Ecologia

Ecologia

Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia. Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia. 

Esporte, aventura e meio ambiente. 

Esta é a combinação perfeita para os que procuram emoções extremas sem ter que apelar para as formas mais perigosas e artificiais que existem em todos os cantos. Neste caminho encontram-se os Esportes de Aventura, que nada mais são do que uma redescoberta de esportes, técnicas e atividades praticadas por um pequeno número de pessoas até então no Brasil. 
Com o aumento da oferta de equipamentos devido à abertura to­tal às importações, esportes como o montanhismo, o vôo-livre, e o mergulho, en­tre várias outras atividades, tiveram um crescimento surpreendente nos últimos dez anos. Alavancados pelo aumento na oferta dos roteiros turísticos ambientais, que ganharam força nos anos 80, muita gente começou a ter contato com atividades an­tes restritas a pequenos grupos. Os clu­bes tradicionais de montanhismo e ca­minhadas, existentes desde o início do século XX no Brasil, são bons exemplos disto.


O turismo de aventura é um setor que ainda carece de números, mas alguns sinais indicam que a atividade está crescendo. Um indicativo é o setor de equipamentos, vestuário e calçados para aventura ao ar livre. A Adventure Fair de 2004, maior feira do setor na América Latina, teve 260 ex­positores e gerou negócios da ordem de R$ 65 milhões em sua última edição – um crescimento de 18% em relação ao ano anterior, superando a expectativa dos promotores.


O Ecoturismo e o Turismo de aven­tura são os segmentos que mais crescem dentro da indústria do Turismo - cerca de 20% ao ano. Dados do World Travel & Tourism Council (WTTC), que or­ganiza estatísticas do turismo no mundo inteiro, apontam que o turismo ecológico representa hoje entre 5% a 8% do negócio turismo, devendo atingir 15% do movimento total em 2005. No Brasil, o Ecoturismo foi responsável pela movimentação de R$ 2,2 bilhões no ano de 1994, passando para R$ 3 bilhões no ano seguinte - um salto de 36%. De acordo com estimativa do Instituto de Ecoturismo do Brasil (IEB), o Ecoturismo deverá movimentar 10,8 bilhões de dólares no país em 2005.


Preservação 

Mas e a questão ambiental em toda esta história? O fato é que esportes de aventura e ecologia andam de mãos dadas, pois o meio ambiente é o grande astro, palco e cenário dessas modalidades. Nessa onda de aventuras, a segurança e o impacto ambiental que essas atividades envolvem preocupam órgãos oficiais, ONGs e empresas, e há movimentos em busca do estabelecimento de regras e padrões de qualidade dos serviços. É preciso questionar o impacto que os esportes de aventura podem ter nos ambientes onde são praticados, ou mesmo analisar o tão famoso jargão das propagandas em favor do ecoturismo, “conhecer para preservar”. No aspecto mais amplo da preservação ambiental, o caminhar, escalar, descer e subir em cordas, nadar e praticar canoagem em um rio, saltar de um avião em queda livre, decolar de asa ou parapente, e muitas outras atividades, oferecem um impacto insignificante perto do que realmente faz a qualidade de vida diminuir a cada dia, ou seja, os desmatamentos, o tráfico de animais silvestres, a poluição dos rios e mares, a diminuição dos mananciais de água doce além do pouco caso com o compromisso de tratamento de esgoto e efluentes industriais.

Boas Idéias

Hoje em dia os administradores dos Parques e demais localidades onde o número de visitantes aumentou consi­deravelmente, procuram soluções para organizar este afluxo crescente. Não é fácil fazê-lo, pois de um lado há o indivíduo que viajou uma grande distância, gastou dinheiro e tempo e quer ter liberdade no seu destino; e, do outro, há o dever de oferecer um bom serviço, orientação e principalmente de preservar o patrimônio natural. Várias soluções para este impasse estão sendo testadas, que vão desde o mais fácil - a proibição da entrada no parque - indo à controversa obrigatoriedade de guia até a “solução mágica” da privatização.De qualquer forma é preciso lembrar que, além da função de oferecer lazer, um parque deve zelar principalmente pela sua preservação, podendo de fato e direito fazer tudo para que isso ocorra. Existem boas idéias já implementadas no mundo inteiro que podem contentar os dois la­dos e pedem esforços e cooperação de to­dos envolvidos, sem ter que apelar para o corporativismo ou ideais restritivos.Algumas experiências apontam que o melhor caminho é a criação de um sistema que envolva uma maior fiscalização através da contratação de Guardas Parques, de preferência moradores da região depois de treinados, e um estudo para definição das cotas diárias máximas de visitantes – sendo o Parque Nacional de Fernando de Noronha um bom exemplo disto. Mapeamento de trilhas livres e definição criteriosa e fiscalizada de áreas para cam­ping se fazem necessários também. Em épocas de estiagem e grande número de visitantes, o trabalho de conscientização é fundamental e indispensável. Neste último item, o IBAMA tem feito um bom trabalho nos Parques mais visitados de todo o Brasil. Tudo isso tem que passar por uma reforma no sistema de gestão dos Parques, principalmente em relação aos recursos financeiros. Parques mais visitados de­vem ter prioridade e repasse integral do dinheiro que é recolhido em sua bilheteria, bem como a revisão do valor cobrado, po­dendo ser diferenciado conforme o que é oferecido ao visitante. O turismo, o es­porte e o meio ambiente só têm a ganhar com a força em conjunto. E os turistas e esportistas também. Conhecer para preservar vai depender totalmente de quem leva pra conhecer e se quem vai, quer preservar. Uma solução unicamente cultural e de fiscalização.



SE VOCÊ SABE COMO SALVAR ESTE PLANETA, PELO MENOS FAÇA ALGUMA COISA QUE NÃO SEJA DEFEITOS NOS ECOLOGISTA.

A TERRA É A CASA DE TODOS, E RESPONSABILIDADE DE TODOS.
COM REFLEXÕES DE CADA UM EM PARTICULAR,
SOBRE OS MEIOS DE PRESERVAÇÕES E USO DOS MEIOS NATURAIS.

SE VOCÊ ESTÁ CRITICANDO OS DEFENSORES DA NATUREZA,
TALVEZ ESTEJE CRITICANDO A SÍ PRÓPRIO, QUEM SABE?
VOCÊ QUE ESTÁ CHEGANDO AGORA PARA CRITICAR, O QUE ESTÁ SENDO FEITO NA "NOSSA CASA" VOCÊ DEVERIA TER PARTICIPADO NA HORA DE AGIR CONTRA A DESTRUIÇÃO, E NÃO QUANDO  TUDO ESTÁ A BEIRA  DA EXTINÇÃO.